terça-feira, 19 de outubro de 2010

Hand in my pocket


Alanis Morissette

I'm broke but I'm happy
I'm poor but I'm kind
I'm short but I'm healthy, yeah
I'm high but I'm grounded
I'm sane but I'm overwhelmed
I'm lost but I'm hopeful baby

An' what it all comes down to
Is that everything's gonna be fine fine fine
'Cause I've got one hand in my pocket
And the other one is giving a high five

I feel drunk but I'm sober
I'm young and I'm underpaid
I'm tired but I'm working, yeah
I care but I'm restless
I'm here but I'm really gone
I'm wrong and I'm sorry baby

An' What it all comes down to
Is that everything's gonna be quite alright
'Cause I've got one hand in my pocket
And the other is flicking a cigarette

An' what is all comes down to
Is that I haven't got it all figured out just yet
'Cause I've got one hand in my pocket
And the other one is giving the peace sign

I'm free but I'm focused
I'm green but I'm wise
I'm hard but I'm friendly baby
I'm sad but I'm laughing
I'm brave but I'm chicken shit
I'm sick but I'm pretty baby

An' what it all boils down to
Is that no one's really got it figured out just yet
I've got one hand in my pocket
And the other one is playing the piano

What it all comes down to, my dear friends
Is that everything's just fine fine fine
'Cause I've got one hand in my pocket
And the other one is hailing a taxi cab


quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Rotina... (comercial da Natura)

A idéia é a rotina do papel.
O céu é a rotina do edifício.
O inicio é a rotina do final.
A escolha é a rotina do gosto.
A rotina do espelho é o oposto.
A rotina do perfume é a lembrança.
O pé é a rotina da dança.
A rotina da garganta é o rock.
A rotina da mão é o toque.
Julieta é a rotina do queijo.
A rotina da boca é o desejo.
O vento é a rotina do assobio.
A rotina da pele é o arrepio.
A rotina do caminho é a direção
A rotina do destino é a certeza.
Toda rotina tem a sua beleza.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

' Nem sempre meu sorriso foi verdαdeiro, nem sempre αs escolhαs que fiz forαm αs corretαs, nem sempre αs pessoαs que escolhi permαnecerαm ao meu lαdo, nem sempre meu sonho se reαlizou, nem sempre minhα opinião foi αceitα, nem sempre fiz o que quis. Não vivemos exαtαmente o que sonhαmos, vivemos o que cαtivαmos, o que nos foi guαrdαdo, o que merecemos. Gerαlmente sofremos quαndo esperαmos αlgo de αlguém; o ideαl é não esperαr nαdα de ninguém e se surpreender com cαdα αto, cαdα inesperαdo tão esperαdo ocultαmente. Esquecemos que estes são humαnos e como tαl, errαm. Todos nós somos felizes e prα todos nós o sol continuα brilhαndo. Devemos sαber perder. Devemos viver e αproveitαr o que nos foi oferecido, sem mαis demαis, e αpesαr de todos os αpesαres.'

sábado, 4 de setembro de 2010

A muito tempo não percebia como estava a minha vida,porém venho percebendo mudanças e analisando os detalhes.Vejo que hoje sou muito mais feliz e madura do que antes,hoje eu tenho escolhas,hoje eu faço uma faculdade.Agradeço a Deus e a meus pais por terem me proporcionado tudo isto,cada experiencia que vivi,foram eles que me deram a chance de passar por isso, sabedoria e educação suficentes para perceber o que é certo o que é errado. Como diz na música do O Rappa, " hoje eu desafio o mundo sem sair da minha casa,hoje eu sou um homem mais sincero e mais justo comigo." Sinto -me feliz por isso,muito feliz, por saber solucionar os meus desafios...

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Amar não é sofrer!

Recebi essa crônica por e-mail,achei muito interessante e resolvi postar.Muita gente se anula por um amor,que talvez possa ser passageiro,digo por experiência própria,mas nem sempre vale a pena. Segue a crônica.

"
Amor e dor rimam em samba-canção, mas aqui fora, na vida que se vive, não precisa ser assim.
A frase que dá título a esta crônica é óbvia, mas milhares de pessoas não a levam a sério e vivem relações absolutamente torturantes sem conseguir rompê-las. Homens e mulheres preferem abrir mão da própria liberdade para continuar sendo amadas: deixam de ser quem são, deixam de externar suas opiniões, deixam de agir como sua natureza manda, deixam de ser elas mesmas para não perderem seu amor, perpetuando assim uma relação esgotante e dolorosa. Acreditam que amar é ser vítima, que o flagelo emocional faz parte do romance.

Para quem se reconheceu nesse primeiro parágrafo, acaba de ser lançado um livro que vem a calhar: Amores de Alto Risco, do psicólogo, filósofo e professor italiano Walter Riso. Diz ele que de 20% a 30% da população possui um transtorno extremo de personalidade, e se considerarmos os casos moderados, a porcentagem aumenta. São os narcisistas, histriônicos, paranoicos, limítrofes, esquizoides. Pessoas de bem, que trabalham, se apaixonam, casam e têm filhos, mas que são obsessivos, desconfiados ou agressivos num grau muito superior ao que se considera razoável. A literatura psicanalítica tem se debruçado com seriedade sobre esses perfis e sobre as dificuldades que enfrentam, mas pouco se fala sobre seus parceiros: maridos e esposas que possuem uma mente razoavelmente sã e que passam por verdadeiras torturas emocionais no convívio íntimo. A obra do professor me caiu em mãos justo quando acabo de entregar para a editora os originais do meu novo livro de ficção, cuja história também escancara a dor e a loucura de um relacionamento marcado pelo constante conflito.

O amor caótico inspira livros, filmes, letras de música, e quase sempre possui alta carga de erotismo, o que provoca a fantasia de milhares de casais que se arrastam em seu feijão com arroz conjugal. A princípio, viver um amor explosivo parece uma sorte, e não um castigo, só que depois do princípio vem o durante, e esse durante é que enlaça, prende e machuca. Encerrada a euforia inicial, instala-se a rotina exasperante de uma relação doentia, que passa longe da satisfação. Claro que é preciso o esforço de ambos em busca de um ajuste, mas se depois de todas as tentativas ficar claro que a única forma de continuarem juntos é um dos dois se anular e deixar-se consumir, aí é hora de saltar desse trem em movimento. Não é fácil. Aliás, não é nem difícil, é aterrorizante, pois, não esqueçamos, está-se falando de relações onde ainda existe amor.

Nada disso é poético, apenas realista. Amor e dor rimam em samba-canção, mas aqui fora, na vida que se vive, não precisa ser assim. Amar tem que ser uma prática alegre, construtiva, produtiva. Sem neuras, sem engessamento. Concessões fazem parte dos relacionamentos, mas sacrifícios, quem disse? Há quem tenha sua energia vital sugada por um vampiro que se delicia com a resignação da sua presa. Isso é justo? Melhor deixar as ilusões de lado e seguir caminhando. Outro amor pode estar mais adiante, na próxima porta."






sábado, 24 de julho de 2010



O homem de lata representa o busca por um coração, por uma vida, e é o que eu estou em busca. Tenho buscado uma vida, um coração,para trilhar o meu próprio caminho e no final da vida não pensar que "ainda somos os mesmos e vivemos como nossos pais", quero um renovo,um recomeço, uma oportunidade de reinventar, e não repetir os mesmos erros e não ficar presa ao passado.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Digitais

por Isabella Taviani

Eu tava aqui tentando não pensar no seu sorriso
Mas me peguei sonhando com sua voz ao pé do ouvido
E te liguei
Me encontro tão ferida, mas te vejo aí também em carne viva
Será que não tem jeito?
Esse amor ainda nem nasceu direito pra morrer assim

Se você pudesse ter me ouvido um pouco mais
Se você tivesse tido calma pra esperar
Se você quisesse poderia reverter
Se você crescesse e então se desculpasse
Mas se você soubesse o quanto eu ainda te amo
É que eu não posso mais

Não vou voltar atrás
Raspe dos teus dedos minhas digitais
Não vou voltar atrás
Apague da cabeça, o meu nome, telefone, endereço
Não vou voltar atrás
Arranque do teu peito o meu amor cheio de defeitos

Me mata essa vontade de querer tomar você num gole só
Me Dói essa lembrança das suas mãos em minhas costas
Sob o sol da manhã
Você já me dizia: Conheço bem as suas expressões
Você já me sorria ao final de todas as minhas canções
Então por quê?

Por Não Estarem Distraídos

de

Havia a levíssima embriaguez de andarem juntos, a alegria como quando se sente a garganta um pouco seca e se vê que por admiração se estava de boca entreaberta: eles respiravam de antemão o ar que estava à frente, e ter esta sede era a própria água deles.
Andavam por ruas e ruas falando e rindo, falavam e riam para dar matéria peso à levíssima embriaguez que era a alegria da sede deles. Por causa de carros e pessoas, às vezes eles se tocavam, e ao toque – a sede é a graça, mas as águas são uma beleza de escuras – e ao toque brilhava o brilho da água deles, a boca ficando um pouco mais seca de admiração.
Como eles admiravam estarem juntos! Até que tudo se transformou em não. Tudo se transformou em não quando eles quiseram essa mesma alegria deles. Então a grande dança dos erros. O cerimonial das palavras desacertadas. Ele procurava e não via, ela não via que ele não vira, ela que, estava ali, no entanto.
No entanto ele que estava ali. Tudo errou, e havia a grande poeira das ruas, e quanto mais erravam, mais com aspereza queriam, sem um sorriso. Tudo só porque tinham prestado atenção, só porque não estavam bastante distraídos. Só porque, de súbito exigentes e duros, quiseram ter o que já tinham. Tudo porque quiseram dar um nome; porque quiseram ser, eles que eram.
Foram então aprender que, não se estando distraído, o telefone não toca, e é preciso sair de casa para que a carta chegue, e quando o telefone finalmente toca, o deserto da espera já cortou os fios.
Tudo, tudo por não estarem mais distraídos.